sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Em reunião com Lula, Lavrov reitera apoio russo ao Brasil para vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU

 Lavrov transmitiu a Lula as saudações calorosas do presidente Vladimir Putin

Lula e LavrovLula e Lavrov (Foto: Ricardo Stuckert)

Sputnik - Temas da agenda bilateral, os debates ocorridos no G20 e as questões globais foram destaques da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler russo, Sergei Lavrov, que durou cerca de uma hora, no fim da tarde desta quinta-feira (22), no Palácio do Planalto, em Brasília.

De acordo com nota divulgada pelo governo brasileiro, o chanceler reforçou o convite para a Cúpula do Brics, em outubro, na Rússia, e reiterou o apoio ao pleito do Brasil para ocupar um assento permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

Lula agradeceu pela manifestação de apoio ao Brasil e confirmou que irá à Rússia para a Cúpula do Brics.

O presidente reafirmou a importância de uma nova governança global para lidar com temas como inteligência artificial e mudanças climáticas, que não podem ser enfrentadas isoladamente, diz a nota. 

Lula observou, ainda, a necessidade de aprimorar os mecanismos de financiamento aos países em desenvolvimento. No âmbito bilateral, Lula destacou os números correntes de comércio que atingiram recorde histórico em 2023 e a necessidade de diversificar a pauta comercial.

Lavrov expôs as posições da Rússia em relação ao conflito na Ucrânia. O presidente Lula reiterou a posição de que o Brasil continua disposto a colaborar com os esforços em favor da paz.

O chanceler também informou que o presidente Vladimir Putin se colocou à disposição para cooperar em questões bilaterais e assuntos internacionais com o Brasil e mandou "saudações calorosas" ao seu homólogo.

A reunião ocorreu logo depois do encontro de chanceleres do G20, no Rio de Janeiro. O Brasil apresentou formalmente aos chanceleres uma proposta de reforma da governança global da Organização das Nações Unidas (ONU) e suas instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

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