A população ocupada no país alcançou o maior patamar da série histórica, atingindo 100,7 milhões de pessoas em 2023
A taxa anual de desemprego no Brasil apresentou queda em praticamente todos os estados durante o primeiro ano do governo Lula 3. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16/02), 26 das 27 unidades federativas registraram declínio nesse indicador. O Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.), o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.) foram os que mais se destacaram. Roraima foi o único estado a apresentar aumento na taxa de desemprego (1,7 p.p.).
No país, a população desocupada totalizou 8,5 milhões de pessoas em 2023, uma redução de 1,8 milhão (-17,6%) em relação a 2022. Vinte e cinco unidades federativas testemunharam uma queda no número de desocupados. Enquanto Mato Grosso do Sul permaneceu estável (0,0%), em Roraima, o número de pessoas em busca de trabalho aumentou 38,5% no ano. As maiores quedas nesse contingente foram registradas no Acre (-45,7%), no Espírito Santo (-34,1%) e no Maranhão (-29,7%).
A população ocupada no país alcançou o maior patamar da série histórica, atingindo 100,7 milhões de pessoas em 2023, o que representa um crescimento de 3,8% em comparação com o ano anterior. Vinte e dois estados viram um aumento nesse indicador, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Seis estados responderam por cerca de 60% da ocupação do país: São Paulo (24,3%), Minas Gerais (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), Bahia (6,0%), Paraná (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,8%).
A taxa composta de subutilização registrou uma queda de 2,9 p.p. em relação a 2022, totalizando 18,0%. Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,5%) e Mato Grosso (9,0%) apresentaram as menores taxas, enquanto Piauí (40,3%), Bahia (33,1%) e Sergipe (32,5%) tiveram as maiores.
Fonte: Brasil 247
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