sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Desemprego cai no 4º trimestre impulsionado pelo desempenho da região Sudeste

 De acordo com dados da Pnad Contínua, a taxa de desemprego na região Sudeste passou de 7,5% para 7,1% e foi fundamental para a diminuição geral da taxa nacional

As comissões especiais mistas do Congresso Nacional, que analisam as medidas provisórias 664 e 665, que tratam das mudanças nas regras para acesso a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte, aprovaram nesta quarta (25) a convocação de audiências públicas para debater o assunto; a primeira audiência será no próximo dia 7, quando a comissão da MP 664, que muda as regras para acesso à pensão por morte, vai ouvir especialistas de institutos governamentais e sindicais (Foto: Valter Lima)

A taxa de desemprego no Brasil recuou de 7,7% no terceiro trimestre para 7,4% no quarto trimestre de 2023, atingindo o menor nível para o período desde 2014. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (16), a maior redução foi registrada no Sudeste e contribuiu para a diminuição geral da taxa nacional.

De acordo com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), a taxa de desemprego na região Sudeste passou de 7,5% para 7,1%. As demais regiões do país, Nordeste (10,4%), Norte (7,7%), Centro-Oeste (5,8%) e Sul (4,5%), mantiveram taxas relativamente estáveis em termos estatísticos.

Ao analisar o desemprego nos estados, o IBGE observou que apenas o Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e o Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) registraram quedas estatisticamente significativas. Em contrapartida, Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) apresentaram aumento na taxa de desemprego.

No quarto trimestre de 2023, o número de desempregados no Brasil chegou a 8,1 milhões, indicando uma melhoria na situação do emprego. Analistas ouvidos pela Folha de S. Paulo, atribuem o comportamento positivo do Produto Interno Bruto (PIB) como um indutor para a geração de empregos e a redução do desemprego no ano passado.

Além disso, a saída de parte da população do mercado de trabalho, impulsionada pelo envelhecimento da população e benefícios sociais, pode ter contribuído para a diminuição da taxa de desocupação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

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