Ex-ministros Anderson Torres, Augusto Heleno, Bruno Bianco, Paulo Sérgio,Wagner Rosário, além de Mario Fernandes, são os alvos do procedimento
A Comissão de Ética Pública da Presidência abriu na terça-feira (20) um processo para apurar a conduta de cinco ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL) que participaram de uma reunião realizada em julho de 2022 no Palácio do Planalto, onde, segundo a Polícia Federal (PF), foi discutida uma "dinâmica golpista” visando impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo o jornal O Globo, os alvos deste procedimento são os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI), Bruno Bianco (AGU), Paulo Sérgio (Defesa), Wagner Rosário (CGU), e Mario Fernandes, secretário-executivo da Secretaria-Geral. O próximo passo da Comissão de Ética Pública será ouvir as defesas dos envolvidos, o que poderá resultar no arquivamento do caso ou na continuidade da apuração.
A investigação indica que durante o encontro, os participantes teriam articulado uma estratégia de ataque ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à credibilidade das urnas. Trechos dessa reunião embasaram a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que autorizou a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF com o objetivo de apurar a trama golpista.
Além de assessores, militares e ex-ministros, Jair Bolsonaro também foi um dos alvos da operação e deverá prestar depoimento sobre o caso na quinta-feira (22).
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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