De acordo com o tenente, o parlamentar defendia uma narrativa de fraude eleitoral e fazia parte de um grupo favorável a um golpe de Estado
O senador Luis Carlos Heinze (PP-AL) assinou um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em fevereiro do ano passado. Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o parlamentar foi integrante do grupo de "radicais" favorável a uma narrativa de fraude eleitoral e a uma intervenção militar contra a vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última eleição.
De acordo com informações publicadas na coluna de Lauro Jardim nesta quinta-feira (15), o requerimento denuncia Barroso por "adotar postura não compatível com o cargo que exerce, extrapolando suas atribuições como ministro da Suprema Corte e que se deram quando ainda ocupava a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral".
Heinze e outros cinco senadores: Eduardo Girão (Novo-CE), Lasier Martins (PODE-RS), Styvensons Valentim (PODE-RN), Plínio Valério (PSDB-AM) e Carlos Viana (PODE-MG) denunciam o ministro por ter participado de uma palestra em Nova Iorque (EUA), de uma sociedade que aborda temas como drogas e aborto.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo
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