sábado, 10 de fevereiro de 2024

Casa Branca ficou “histérica” com entrevista de Putin, diz porta-voz da chancelaria russa

 A reação à entrevista entre a elite de Washington revelou a “falsidade de sua abordagem”, disse a porta-voz Maria Zakharova

Maria Zakharova (Foto: TASS/Sergey Bobilan)

O governo Biden e a mídia empresarial dos EUA entraram em um frenesi irracional por causa da entrevista que o presidente russo, Vladimir Putin, deu ao jornalista conservador americano Tucker Carlson na terça-feira, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova. Anteriormente, o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o ciúme profissional motivou a reação hostil de alguns colegas do repórter na imprensa.

Falando ao jornal russo Izvestia na sexta-feira (9), Zakharova disse: “Isso é fenomenal. A reação deles revela tanto a falsidade de suas abordagens que, falando francamente, você não consegue acreditar.”

De acordo com a porta-voz, “eles tiveram um ataque histérico – a Casa Branca, o Departamento de Estado, todos os principais meios de comunicação estão gritando a plenos pulmões uma coisa apenas: não assista [à entrevista do Presidente Putin], e que um jornalista americano não deveria conduzir a entrevista.”

O ex-apresentador da Fox News tornou-se o primeiro profissional de mídia americano a entrevistar o chefe de Estado russo pessoalmente desde que o conflito na Ucrânia eclodiu, há quase dois anos, destaca reportagem do site russo RT. A entrevista de duas horas, centrada principalmente nas relações entre Moscou e Kiev, obteve grande repercussão. 

Numa publicação anterior no X, no início desta semana, Carlson acusou os meios de comunicação ocidentais de mentirem aos “seus leitores e telespectadores” ao promoverem a posição da Ucrânia enquanto ignoravam a da Rússia. 

"Isto é errado. Os americanos têm o direito de saber tudo o que puderem sobre a guerra em que estão implicados”, disse ele. 

A ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, descreveu o repórter conservador como um “idiota útil”. Outras figuras públicas chegaram ao ponto de apelar ao governo dos EUA para impedir o regresso de Carlson ao país.

Fonte: Brasil 247

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