terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Brasil defende diálogo na Venezuela e critica sanções dos EUA

 Celso Amorim, assessor de Assuntos Internacionais do Palácio do Planalto, enfatiza apoio aos acordos de Barbados e diálogo entre Maduro e oposição

Celso Amorim e Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter/@NicolasMaduro)

O assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, busca uma solução para a crise política na Venezuela. De acordo com reportagem do jornal O Globo, em uma série de reuniões, Amorim conversou tanto com aliados quanto com oposicionistas do presidente Nicolás Maduro, defendendo a necessidade de diálogo entre as partes para garantir eleições livres e transparentes no país. Simultaneamente, o governo brasileiro enfatizou seu apoio aos acordos de Barbados, que visam assegurar o processo eleitoral na Venezuela ainda este ano, enquanto critica veementemente as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos.

Em um comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto nesta segunda-feira (5), o governo brasileiro reiterou seu apoio à continuidade dos diálogos na Venezuela, encorajando ambas as partes a construírem confiança mútua. Além disso, o governo destacou sua firme oposição às sanções econômicas, que considera violações do direito internacional e prejudiciais à população venezuelana.

Os acordos alcançados em Barbados em 17 de outubro de 2023 representaram um marco na tentativa de encontrar uma solução para a crise venezuelana, estabelecendo a realização de eleições transparentes, livres e justas. No entanto, a recente confirmação pela Justiça venezuelana da inelegibilidade de opositores, como Maria Corina Machado, representa um retrocesso alarmante.

Celso Amorim realizou conversas tanto com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, quanto com o representante da Plataforma Unitária, Gerardo Blyde, buscando promover o diálogo necessário para superar a crise política. O governo brasileiro enfatizou que os acordos de Barbados estabeleceram parâmetros cruciais para a realização das eleições presidenciais este ano, com testemunhas internacionais, incluindo o Brasil, os Estados Unidos e a Noruega, que atuou como mediadora.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

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