Jair Bolsonaro é um dos investigados no inquérito dos atos antidemocráticos e a expectativa é que ele esteja na lista dos autores intelectuais da intentona golpista
Com o fim do recesso do Judiciário, a Procuradoria-Geral da República (PGR) está ampliando seus esforços para dar início a uma nova rodada de denúncias sobre a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro do ano passado e a expectativa é que o foco esteja nos responsáveis intelectuais e financiadores dos ataques à democracia e às instituições. Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “é aí que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entra. Ele é um dos investigados no inquérito das manifestações antidemocráticas e a expectativa é que ele esteja na lista dos autores intelectuais destacada pela PGR”.
Ainda conforme a reportagem, embora não haja uma data precisa para a apresentação das denúncias, agentes da Polícia Federal (PF) afirmam que já existem provas suficientes para encaminhar o caso à PGR e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em dezembro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou o primeiro potencial financiador dos atos antidemocráticos. O denunciado, residente em Londrina (PR), é acusado de desembolsar R$ 59,2 mil para fretar quatro ônibus, levando 108 pessoas a Brasília.
As acusações enfrentadas pelo financiador incluem associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado. As penas acumuladas podem ultrapassar 30 anos de prisão, superando os 17 anos padrões destinados aos golpistas executores da tentativa de golpe.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles
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