A defesa de Marcelo Costa Câmara também pediu ao magistrado para rever a prisão preventiva do ex-assessor de Bolsonaro
A defesa de Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), apresentou à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o inquérito saia das mãos do ministro Alexandre de Moraes. Advogados também pediram ao juiz da Corte para rever a prisão preventiva. A informação foi publicada no portal Uol. O ex-assessor foi preso na quinta-feira passada (8) durante a operação da Polícia Federal (PF).
"Apesar do notório saber jurídico do Ministro Alexandre de Moraes, jurista devidamente preparado, culto, experimentado, probo e dotado de todos os adjetivos que um operador do direito da sua envergadura deve ter, é inevitável que, como qualquer ser humano, seja contaminado no seu íntimo para não exercer o seu mister com a imparcialidade necessária", afirmou a defesa em um trecho do recurso apresentado pela defesa de Câmara. O pedido foi assinado pelos advogados
De acordo com os advogados Luiz Christiano Kuntz e Eduardo Kuntz, que assinaram o pedido, nenhum aparelho possivelmente usado para monitorar autoridades foi encontrado sob posse de Marcelo Câmara. "Não há nos autos, ainda que minimamente, qualquer evidência de que o Agravante se valeu de sistemas informatizados oficiais ou, ainda de forma paralela e/ou ilegal, conforme levianamente apontado - para o monitoramento de uma ou várias autoridades".
Na semana passada, a PF iniciou a operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), para descobrir mais detalhes e punir os envolvidos em um esquema que pretendia aplicar um golpe de Estado. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.
Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.
Fonte: Brasil 247 com informações do portal UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário