"O presidente não se isolou, no contexto internacional, como pretenderam seus detratores", afirmou a Associação Brasileira de Imprensa
O Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), presidida por Octávio Costa, emitiu uma nota de "solidariedade incondicional ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante dos ataques que sofreu, com manipulação de suas declarações, e sem que o contraditório fosse garantido aos que apoiaram sua posição". A entidade fez referência à iniciativa do chefe de Estado, que, no mês passado, voltou a condenar o genocídio cometido por forças israelenses na Faixa de Gaza, onde mais de 30 mil palestinos morreram por conta dos bombardeios de Israel desde o dia 7 de outubro do ano passado.
"O presidente não se isolou, no contexto internacional, como pretenderam seus detratores. O tempo vem demonstrando exatamente o oposto, como se constata com as últimas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU. É o atual governo de Israel quem se isola internacionalmente, e mesmo no plano interno, diante das barbaridades que vêm sendo diariamente cometidas de forma indiscriminada, contra as populações civis de Gaza, e também da Cisjordânia ocupada", afirmou.
"Diante desses fatos, o Conselho Deliberativo da ABI insiste na necessidade de que seja respeitado o direito de manifestação do Presidente da República, indispensável para garantir a democracia no País".
No último domingo (18), o chefe de Estado brasileiro disse na Eitópia que "não existe em nenhum outro momento histórico" o genocídio na Faixa e Gaza. "Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou.
No sábado (17), o presidente afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". "Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".
Fonte: Brasil 247
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