Anderson Torres é ex-ministro de Justiça e um dos investigados pela Polícia Federal no inquérito sobre o roteiro do golpe
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, depôs à Polícia Federal por pelo menos cinco horas na tarde desta quinta-feira (22) a respeito da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado planejada por membros e aliados do governo Jair Bolsonaro (PL).
Sobre a reunião ministerial em que o golpe foi discutido, Torres alegou que apenas responderia por suas falas e que não cometeu nenhum crime em seu pronunciamento, segundo a CNN Brasil. Na gravação da reunião, Torres declara que todos corriam risco com a iminente eleição do presidente Lula (PT).
Sobre a minuta golpista encontrada em sua casa, o ex-ministro argumentou que o documento "estava sendo distribuído" e circulava na internet, e que não seria o mesmo apresentado pelo assessor de Bolsonaro Filipe Martins, como foi apontado por Mauro Cid na delação.
Torres também foi questionado sobre a viagem realizada no dia 6, dois dias antes dos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. Em resposta, ele alegou que as férias já estavam agendadas e que não participou do planejamento golpista.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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