quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Venezuela e Turquia assinam memorando de entendimento sobre cooperação na área energética

 O acordo ocorre no mesmo dia em que o governo norte-americano retomou sanções que haviam sido suspensas à Venezuela

Venezuela e Turquia celebram acordo energético (Foto: SputnikPDVSA)

Sputnik - Os governos da Venezuela e da Turquia assinaram nesta terça-feira (30) um memorando de entendimento para impulsionar a relação bilateral em matéria energética, de acordo com a empresa estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA).

No encontro, um memorando de entendimento foi assinado pelo ministro do Petróleo da Venezuela, Pedro Tellechea, e o ministro de Energia e Recursos Minerais da Turquia, Alparslan Bayraktar, "para o fortalecimento das relações bilaterais", informou a empresa em uma mensagem através da rede social X (antigo Twitter).

Tellechea declarou em seu perfil que com a nova aliança a expectativa é criar as bases para o desenvolvimento sustentado da colaboração recíproca na cadeia produtiva dos hidrocarbonetos entre ambas as nações.

"Revisamos vários temas relacionados à cooperação estratégica e à grande janela de oportunidade existente para investimentos em petróleo e gás", disse ele.

O acordo ocorre no mesmo dia em que o governo norte-americano retomou sanções que haviam sido suspensas à Venezuela no âmbito da negativa de Caracas de permitir que a principal candidata da oposição, María Corina Machado, concorresse à eleição deste ano.

O Departamento do Tesouro anunciou que vai retirar a licença concedida à mineradora estatal Compañía General de Minería de Venezuela C.A, conhecida como Minerven. A medida começará a valer a partir do dia 13 de fevereiro.

Além disso, o órgão afirmou que o país não renovará uma licença geral para o setor de petróleo e gás venezuelano, que vai expirar em abril, a menos que haja progresso político entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição.

A Venezuela suspendeu o direito de concorrer a Machado, a quem acusa de fazer parte de um complô de corrupção gerado na gestão de Juan Guaidó, pelo qual já foi inabilitada em 2021, no mesmo processo que a Controladoria Geral abriu em 2014 por supostas irregularidades na declaração juramentada de bens de quando era deputada.

Os Estados Unidos tinham aliviado as sanções petrolíferas ao país em outubro, após uma reunião em Barbados, depois que o governo Maduro assinou um acordo com a oposição sob o qual Caracas assumiu o compromisso de realizar eleições presidenciais livres e justas em 2024.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

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