No período a empresa foi responsável por aproximadamente 88% do atendimento do mercado paraguaio de eletricidade e por 10% do brasileiro
A usina hidrelétrica de Itaipu, no município de Foz do Iguaçu (PR), aumentou a produção em 20%, ao passar de 69.873.095 MWh para 83.879.486 MWh em 2023, a melhor marca dos últimos cinco anos. No período a empresa foi responsável por aproximadamente 88% do atendimento do mercado paraguaio de eletricidade e por 10% do brasileiro. Comparando com outras usinas, a produção de Itaipu em 2023 é 2,7 vezes a do Complexo Belo Monte; três vezes a da Usina Hidrelétrica Tucuruí; seis vezes Santo Antônio; 7,4 vezes Jirau; e 6,7 vezes Xingó.
A maior geração diária ocorreu em 18 de dezembro, quando Itaipu registrou a produção de 320,95 mil MWh, a maior desde 3 de fevereiro de 2021. E, durante todo o ano, houve registros de dias com produções bastante elevadas, resultado de uma alta demanda do Sistema Nacional Interligado (SIN-BR) e da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE-PY) pela energia gerada pela usina Binacional.
O aumento em 2023 se deve, também, a maior disponibilidade de água ao longo do ano com bom volume de chuvas na bacia incremental de Itaipu, que elevou substancialmente os recursos disponíveis, inclusive com ocorrência de vertimentos controlados (escoamento do excedente de água não usada para a geração de energia elétrica). A previsão é de que em 2024 a oferta de água se mantenha elevada e isso contribua para novos bons números na produção.
Com uma energia limpa, renovável e barata (a terceira menor do Brasil se comparada à média das demais tarifas negociadas pelos leilões da Câmara de Comércio de Energia Elétrica – CCEE), ao longo dos últimos anos Itaipu tem se tornado uma espécie de bateria do sistema. Isso auxilia Brasil e Paraguai a manterem estabilidade e segurança energética na combinação da hidreletricidade com outras fontes renováveis, como solar e eólica.
Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov
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