TCU aponta um possível déficit primário de até R$ 55,3 bilhões em 2024, mas a ministra afirma que o orçamento é "plausível"
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (18) que o Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão para controle prévio, trabalhando em conjunto com o governo federal na análise teórica sobre a questão fiscal.
Ela respondia a um relatório do TCU que analisou o orçamento de 2024, apontando um possível déficit primário de até R$ 55,3 bilhões, e pondo em dúvida a capacidade arrecadatória do governo. O tribunal referia-se a projetos como a taxação de offshores e fundos dos super ricos, subvenções econômicas e juros sobre capital próprio (JCP).
O documento, aprovado na quarta-feira (17) pelos ministros da Corte, diz que a receita primária federal líquida está muito acima do que foi observado nos anos recentes, indicando estar superestimada.
Em resposta, Tebet também afirmou que o orçamento é "plausível" e está pronto para ser executado, considerando as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
“O Ministério do Planejamento e Orçamento recebe do Ministério da Fazenda as receitas previstas. Nós checamos, entendemos que era razoável aquilo que foi apresentado e constou no orçamento. Então agora é hora, esse ano, de executar o orçamento à luz da estimativa que fizemos do crescimento do país e, obviamente, consequentemente, do crescimento da receita. O Ministério do Orçamento checou uma a uma das receitas apresentadas pelo Ministério da Fazenda e vimos que era plausível e, portanto, colocamos no orçamento”, disse a ministra a jornalistas no Palácio do Planalto.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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