terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Suzane von Richthofen engana clientes sobre personalizar sandálias em loja: “Ludibriada”


Suzane von Richthofen usando máquina de costura. Foto: reprodução

 Em 2006, Suzane von Richthofen foi sentenciada a quase 40 anos de prisão por orquestrar o assassinato de seus pais, Manfred e Marísia. Após cumprir metade da pena, ela foi libertada em janeiro de 2023 para concluir o restante da pena em liberdade condicional, conforme a Lei de Execução Penal (LEP), que exige emprego fixo para manutenção do regime aberto.

Optando por empreender, Suzane tornou-se microempresária, inaugurando “Su Entrelinhas”, um ateliê de costura em Angatuba, interior de São Paulo. A loja especializa-se em customização de sandálias, confecção de bolsas, capas para computadores e estofados, tudo feito à mão.

Na página de e-commerce, Suzane descreve seu negócio como uma produção artesanal, destacando o cuidado dedicado a cada peça. Embora as encomendas tenham um prazo de entrega de até 15 dias, os clientes, mais de 50 mil apenas no Instagram, elogiam a qualidade e exclusividade dos produtos, chegando a pedir autógrafos nas embalagens.

Recentemente, uma reviravolta chocante abalou os seguidores da loja. Descobriu-se que, desde sua gravidez – agora no sétimo mês -, Suzane não confeccionava mais os produtos de sua grife. A responsável pelo trabalho era uma equipe liderada por sua ex-cunhada, Josiely Olberg, apresentada como assistente pessoal e administradora das redes sociais de Suzane, segundo informações do Globo.

Suzane com a ex-cunhada, Josiely Olberg — Foto: Reprodução

A farsa foi revelada quando uma cliente, Pamela Siqueira, constatou que a etiqueta dos Correios indicava Angatuba como origem da sandália, apesar de Suzane residir em Bragança Paulista. Suzane, que passou réveillon com Josi, estava distante do negócio que levava seu nome.

Indignada por descobrir que Suzane não fabrica os produtos da lojinha, Pamela foi às redes sociais reclamar. Fez um post no Instagram onde se dizia enganada, mas apagou a publicação em seguida.

“Me senti ludibriada duas vezes. Primeiro porque achava que a encomenda chegaria antes do Natal. Segundo porque ela não customizou a sandália, como havia dito. Mas resolvi apagar a queixa porque tenho medo da Suzane. Até porque ela tem o meu endereço, né?”, disse Pamela ao Globo.

As suspeitas já pairavam desde o início da loja, quando clientes questionavam a autoria dos produtos. Suzane, em resposta, enviava vídeos mostrando seu trabalho manual. Entretanto, desde agosto do ano passado, quando descobriu a gravidez, as gravações cessaram, e a produção foi terceirizada.

O calçado comprado por Pamela — Foto: Reprodução

Fonte: DCM

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