sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Sarrubbo diz que PCC será sufocado com a "força do estado"

 Novo Secretário de Segurança Pública prometeu ação dura contra o crime organizado

Mário Sarrubbo (Foto: Divulgação)

Mário Sarrubbo, Procurador-Geral de Justiça de São Paulo e indicado para a Secretaria Nacional de Justiça, foi escolhido pelo Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski para liderar a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Sarrubbo destaca a importância da inteligência e da integração entre o Ministério Público e as polícias no combate ao crime em nível nacional. Uma de suas principais metas é asfixiar facções criminosas, especialmente o PCC. Segundo Sarrubbo, é necessário "respeitar os direitos humanos, mas com a força necessária".

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Mário Sarrubbo afirmou que foi escolhido pelo seu "perfil" e discutiu a necessidade de uma maior integração das forças estaduais no combate ao crime. Com experiência no trabalho criminal durante seus dois mandatos como Procurador-Geral (2020-2024), ele fortaleceu o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público que foca em tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro e corrupção.

Sarrubbo pretende trazer para a Secretaria Nacional de Segurança Pública a expertise do Ministério Público de São Paulo, concentrando-se em uma "tríplice vertente": abordar o crime organizado, a corrupção de agentes públicos e seguir o dinheiro. Ele reconhece o desafio de coordenar e dialogar com as polícias em todo o país, buscando pontos de convergência e não descartando propor mudanças na legislação para combater o crime.

Enquanto se prepara para assumir a Secretaria, resolvendo os detalhes de sua saída do Ministério Público de São Paulo, Sarrubbo permanece atento às eleições para seu sucessor, marcadas para o início de abril. Ele apoia candidatos que trabalhem por um "Ministério Público plural, transparente, democrático, estratégico e resolutivo" que aborde os problemas da sociedade de forma abrangente.

Fonte: Brasil 247 com entrevista concedida ao jornal Estado de S. Paulo

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