PF cumpriu busca e apreensão contra Ramagem, investigado pelo esquema de espionagem do governo Bolsonaro
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) resolveu se pronunciar após ser alvo de uma operação policial visando investigar sua atuação no comando da Abin durante o governo Jair Bolsonaro, quando um serviço de espionagem israelense foi contratado para monitorar os passos de oponentes políticos.
Além da espionagem, Ramagem é acusado de favorecer os filhos de Jair Bolsonaro, em especial Renan, o mais novo, através do fornecimento de informações especiais. Em entrevista à GloboNews, ele negou:
“Quanto a essa questão do Renan Bolsonaro, eu não tenho intimidade com ele. Só apertei a mão dele algumas vezes, e as pessoas que estavam na Abin eu não sei se têm qualquer conhecimento. Com o senador Flávio Bolsonaro eu tenho grande contato, mas a questão dos dois é que eles são filhos do presidente, eles têm proteção do GSI enquanto filhos do presidente. (...) ”.
Ele também disse que as investigações não possuem provas: “O que nós vemos é uma salada de narrativas, inclusive antigas e já superadas, para imputar (algo) negativamente, criminalmente no nome da gente sem conjunto probatório. (...) Nós, da Direção da Polícia Federal e os policiais federais que estavam comigo, nunca tivemos utilização, execução, gestão ou senha desses sistemas”.
A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (25), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, na Operação Vigilância Aproximada. A operação apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.
Fonte: Brasil 247
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