"Eles se recusaram a negociar", afirmou o presidente russo. O Estado ucraniano "poderá sofrer um golpe irreparável", acrescentou
Autoridades da Ucrânia, comandada pelo presidente Volodymyr Zelensky, rejeitaram negociações que poderiam ter acabado com a guerra, afirmou o presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Eles se recusaram a negociar. Se tivéssemos chegado a isso, tudo já teria terminado há muito tempo, há um ano e meio", afirmou o dirigente, acrescentando que o Estado ucraniano "poderá sofrer um golpe irreparável" se continuar na tentativa de responder às ações militares das forças russas.
"Quanto a este processo de negociação, é uma tentativa de nos encorajar a abandonar os ganhos que obtivemos no último ano e meio. Mas isso é impossível. Se o que está acontecendo agora continuar, não apenas a sua contraofensiva falhou, mas a iniciativa está nas mãos das Forças Armadas russas", continuou Putin durante reunião com autoridades locais.
Na avaliação do presidente russo, "uma das principais tarefas" dos "ataques" da Ucrânia "é desviar a atenção da sua própria população e dos patrocinadores do completo fracasso da chamada contraofensiva". "Completo e absoluto [fracasso]". "As pessoas perguntam frequentemente por que as autoridades de Kiev estão bombardeando cidades e vilas pacíficas? [...] Por que estão fazendo isso? Há uma resposta. [Para mostrar ao seu povo e aos seus patrocinadores que são capazes de responder às ações da Rússia", disse.
O governo da Rússia é contra a entrada dos ucranianos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos Estados Unidos, e acusam os norte-americanos de interferência ilegal na política externa de alguns países europeus.
Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik
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