O futuro do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) deve ser conhecido em breve. No próximo dia 8 (segunda-feira) termina o recesso do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) e a expectativa é que até o final do mês o processo volte a caminhar. O ex-juiz federal da Operação Lava Jato é acusado de abuso de poder político e econômico, em ação movida pelo Partido Liberal (PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).
Em dezembro, Moro prestou depoimento à Justiça eleitoral por
cerca de 45 minutos ao TRE-PR. Ele é acusado de ter exorbitado nos gastos em
sua campanha, isso porque iniciou a pré-campanha na disputa pela Presidência da
República, pelo Podemos, mas depois acabou trocando de partido e resolveu
disputar o Senado Federal (inicialmente, participaria do pleito por São Paulo,
mas no final acabou concorrendo e vencendo pelo Paraná). PT e PL, então,
apontam que o parlamentar teria obtido vantagem financeira e ultrapassado o
limite de gastos na corrida eleitoral.
No final de dezembro, o Ministério Público Federal (MPF) deu um
parecer favorável à cassação do mandato. Caso isso ocorra, Sergio Moro ainda
poderá recorrer à segunda instância e, posteriormente, ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
A expectativa é que no próximo dia 22 o desembargador Luciano
Carrasco Falavinha de Souza, que é o relator do processo que pede a cassação do
senador, apresente o seu voto. Em seguida, o julgamento será marcado pela
Corte.
Se ao final do embate o atual senador acabar
sendo cassado, uma nova eleição para preencher a vaga no Senado será convocada,
de forma suplementar. Nomes como os de Paulo Martins, Ricardo Barros e até de
Michelle Bolsonaro (esposa de Jair Bolsonaro) já foram comentados como
possíveis candidatos, caso a eleição suplementar efetivamente aconteça.
Fonte: Bem
Paraná
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