A “Abin paralela” espionou 30 mil pessoas. Dados foram guardados em Israel
O Grupo Prerrogativas enviou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a Corte determine a publicidade dos dados das cerca de 30 mil pessoas afetadas pela espionagem ilegal da Abin durante o governo Bolsonaro.
"Ante o exposto, considerando-se as informações oficiais divulgadas pela Polícia Federal na data de hoje, no sentido de que um grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços da agência para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal, acessando clandestinamente dados sigilosos de 30 mil pessoas, requer-se a esse Colendo Supremo Tribunal Federal que determine a publicidade da lista com o nome das pessoas monitoradas ilegalmente pela ABIN, viabilizando-se a reparação aos direitos fundamentais à intimidade, a vida privada e a proteção de dados, conforme assegurado pelo art. 5°, inciso X, da Constituição Federal", diz o pedido.
A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (25), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, na Operação Vigilância Aproximada. A operação apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.
Fonte: Brasil 247
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