Segundo a PF, houve "conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin"
A Polícia Federal (PF) afirma que a atual direção da Abin tentou interferir nas investigações sobre a espionagem ilegal conduzida pelo governo Bolsonaro, à medida que o governo do presidente Lula não consegue ter absoluto controle sobre a agência.
A corporação disse, segundo a Folha de S. Paulo, que "a direção atual da Abin realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação", no pedido endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo a PF, houve "conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin", causando prejuízos à investigação e também à própria agência.
A PF cita que o diretor adjunto da Abin, Alessandro Moretti teria afirmado a investigados que a apuração sobre o caso tinha "fundo político e iria passar".
A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (25), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, na Operação Vigilância Aproximada. A operação apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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