Informação consta em despacho assinado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes
A Polícia Federal (PF) descobriu que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo Jair Bolsonaro, tentou estabelecer uma conexão entre os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
“O arquivo 'Prévia Nini.docx', por seu turno, retrata ação deliberada de desvirtuamento institucional da operação de inteligência em comento. Neste documento, identificou-se anotações cujo conteúdo remete à tentativa de associar Deputados Federais, bem como Exmo. Ministro Relator Alexandre de Moraes e outros parlamentares à organização criminosa PCC”, escreveu Moraes em despacho que autorizou operação contra Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin.
“Não somente o ministro relator, mas também com o Exmo. Ministro Gilmar Mendes houve a tentativa de vinculação com organização criminosa”, acrescentou o ministro do STF.
“O desvirtuamento da diligência no sentido de tentar vincular a imagem do Exmo. Ministro Relator e demais deputados pode ter sido reação em razão das ações realizadas no cumprimento de seu mister constitucional”, completou.
A PF cumpriu, nesta quinta-feira, mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Ramagem, na Operação Vigilância Aproximada. A operação apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário