Investigadores acreditam que podem ter alcançado o executor e o idealizador do esquema de espionagem ilegal que funcionou no governo Bolsonaro na Agência Brasileira de Inteligência
Agentes Polícia Federal acreditam que os dispositivos eletrônicos pertencentes ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL), e ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e que foram apreendidos em duas operações nos últimos dias permitirão chegar ao “coração” da chamada “Abin paralela", que consistia em um esquema de espionagem ilegal de opositores e críticos do governo Bolsonaro.
Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “a esperança é que os conteúdos encontrados nos aparelhos dos dois vão ajudar a elucidar o possível crime de arapongagem sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). A investigação, que tem pouco menos de um ano, pode chegar ao fim cedo, avaliam os agentes. Isso porque a PF pode ter alcançado o executor (Ramagem) e o idealizador (Carluxo) do esquema de espionagem ilegal da agência”.
A hipótese central gira em torno da suspeita de que Carlos Bolsonaro teria utilizado a estrutura da Abin para perseguir, difamar e prejudicar reputações de adversários e críticos do governo do ex-mandatário. Carlos Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF na segunda-feira (29) que resultou na apreensão de celulares e computadores encontrados em endereços ligados a ele.
Em resposta às suspeitas, Jair Bolsonaro negou a existência de uma "Abin paralela" em seu governo, mas argumentou que possuía uma "inteligência particular", distinta da Abin e da Polícia Federal, baseada em suas relações com pessoas no Brasil e ao redor do mundo. Além disso, Bolsonaro acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de perseguição contra ele e seus familiares.
Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles
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