Internautas fizeram as cobranças após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão na casa da família Bolsonaro
Perfis nas redes sociais cobraram mais explicações do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, que negou envolvimento em um esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Usuários fizeram as cobranças após uma operação da Polícia Federal apreender um celular do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).
Um internauta escreveu: "não existe ABIN paralela, o que existe é uma agência de inteligência de Estado a fazer trabalho sujo e servir aos interesses pessoais do bolsonarismo fascista". "Quero mesmo saber quando a #PF vai visitar o canalha do general Heleno, conspirador e golpista?".
"Gravíssimo!", postou o deputado federal Nilton Tatto (PT-SP) na rede social X. "Ao que parece, Bolsonaro e Alexandre Ramagem, provavelmente com participação do general Heleno, entre outros, montaram uma espécie de gestapo visando a espionagem e perseguição de alvos como juízes, políticos, professores, jornalistas, sindicalistas...".
De acordo com as investigações, Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.
Fonte: Brasil 247
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