Controlada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann, a Equatorial CEEE figura como a distribuidora de energia de pior desempenho no país, segundo a ANEEL
Após uma série de apagões persistentes desde a passagem de um temporal na última terça-feira (16), parlamentares da capital gaúcha aumentaram a pressão sobre o governo para reestatizar o fornecimento de energia elétrica. A Equatorial CEEE, responsável pela distribuição de energia na região, prometeu normalizar a situação até o último sábado (20), mas muitos bairros ainda enfrentam cortes de energia, destaca o portal Terra.
Mais de 48 horas após o temporal, a Equatorial CEEE divulgou um vídeo motivacional anunciando reforços técnicos de outras empresas do grupo, buscando restaurar a energia na cidade. Paralelamente, parlamentares, como Matheus Gomes (PSOL) e Laura Sito (PT), utilizaram as redes sociais para criticar a gestão, relacionando-a aos impactos negativos da privatização da CEEE-D.
A previsão de apagões já havia sido alertada em 2021 pelo site Brasil de Fato RS, destacando a saída de técnicos da ex-CEEE e o risco iminente de quedas de energia. A privatização da CEEE-D, adquirida pelo Grupo Equatorial Energia em março de 2021, foi apontada como responsável pela significativa redução de quase mil funcionários, incluindo técnicos qualificados. Controlada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann, a empresa figura como a distribuidora de energia de pior desempenho no país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A Associação das Pessoas Atingidas pelas Mudanças Climáticas (AMAC) iniciou um abaixo-assinado exigindo a reestatização da CEEE, buscando apoio popular para reverter a privatização.
Fonte: Brasil 247 com informações do portal Terra
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