Ato em Buenos Aires contou com uma mobilização em direção ao Congresso. Governo de extrema direita ameaça punir os grevistas
Milhares de argentinos foram às ruas nesta quarta-feira (24) participar da greve nacional organizada por trabalhadores sindicalizados contrários ao choque neoliberal imposto pelo presidente de extrema direita Javier Milei.
Segundo informações do Página|12, o ato em Buenos Aires contou com uma mobilização em direção ao Congresso, onde tramita o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU). Este é um plano de estabilização de choque que visa a avançar ainda na privatização de empresas públicas.
A greve nacional convocada pela Confederação Geral do Trabalho da República Argentina (CGT) conta com a adesão de várias organizações sociais.
Enquanto isso, o governo de Milei ameaça punir os grevistas. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, reiterou que “o dia será descontado” dos trabalhadores “estatais” que aderirem à greve. Ele disse que “respeitamos o direito de parar” e “de manifestar-se”, mas “é uma decisão do governo” que o dia seja descontado para os trabalhadores do Estado que não compareçam aos seus postos de trabalho.
Fonte: Brasil 247 com informações do Página 12
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