segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

"Moro no STF, mas como réu", ironiza Jandira Feghali

 Parlamentar defendeu a "responsabilização" do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro pelos crimes cometidos por ele durante a Lava Jato

Jandira Feghali e Segio Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Geraldo Magela/Agência Senado)

 A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) usou as redes sociais para ironizar o fato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil) ter se tornado alvo de uma investigação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. “MORO NO STF, MAS COMO RÉU… Após pedidos da PF e da PGR, o STF abriu inquérito contra o ex-juiz Sergio Moro e procuradores que atuaram na Lava-Jato para apurar suposta fraude no acordo de delação premiada”, postou a parlamentar em sua conta no X, antigo Twitter.

“As suspeitas são de chantagem, coação, fraude processual e organização criminosa. As denúncias não surpreendem, só reforçam os absurdos da Lava-Jato, a maior farsa jurídica da história. É preciso responsabilização pelos crimes cometidos”, disse ela em um outro trecho da postagem.

A postagem de Jandira Feghali faz referência ao fato do ex-juiz suspeito ter assumido o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL) e receber a promessa de que seria indicado por ele para uma vaga na Suprema Corte, o que nunca aconteceu.

A abertura de um inquérito no STF contra o ex-juiz Sergio Moro e procuradores que participaram de um acordo de delação premiada do ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia, considerado o "embrião" da Operação Lava Jato, foi determinada por Toffoli mediante pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal (PF).

O acordo de delação premiada de Garcia foi aprovado por Moro, então chefe da 13ª vara federal, previa que Garcia se tornasse uma espécie de “infiltrado” para obter provas contra membros do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, entre outras autoridades com foro de prerrogativa de função fora da alçada da Justiça Federal.

A decisão de Toffoli autorizando a abertura do inquérito e das diligências pedidas pela PGR, foi proferida em 19 de dezembro e permanece sob sigilo.O próprio Tony Garcia revelou primeiro à TV 247 os detalhes sobre os crimes cometidos por Moro ao longo da sua atuação na 13ª Vara Federal de Curitiba.


Fonte: Brasil 247

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