quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Ministério da Saúde resgata 307 crianças ianomâmi com desnutrição

 Pasta disse que está trabalhando em conjunto com outros ministérios e órgãos de segurança pública

Edificações de indígenas ianomâmi (Foto: Júnior Hekurari/Divulgação)

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (11) o resgate de 307 crianças ianomâmi diagnosticadas com desnutrição grave ou moderada. Esta operação, realizada em territórios com a presença de garimpeiros, enfrentou desafios de alto risco, informou a pasta em comunicado. 

Na sexta-feira passada, profissionais do Ministério da Saúde realizaram o resgate de três crianças em situação de desnutrição em uma comunidade na fronteira com a Venezuela. A operação foi rápida devido à falta de segurança na área, conhecida pela atividade de garimpo ilegal. 

Durante o ano de 2023, o Ministério reabriu 6 Polos Base que haviam sido fechados devido a essas atividades. Nessas localidades, foi possível oferecer assistência e ajuda humanitária, resultando na recuperação das 307 crianças.

O Ministério da Saúde disse que está trabalhando em conjunto com outros ministérios e órgãos de segurança pública para continuar prestando atendimentos. A presença das Forças de Segurança e da Polícia Federal, anunciada pelo governo federal, é considerada essencial para avançar nas ações de saúde na região.

Entre as iniciativas do Ministério no território ianomâmi, estão a ampliação do número de profissionais em atuação no território, testes em massa e busca ativa para detecção de malária, criação dos primeiros Centros de Recuperação Nutricional, contratação de nutricionistas e uso de fórmulas nutricionais com apoio da Unicef, aumento do número de profissionais do Mais Médicos e um investimento superior a R$ 220 milhões para reestruturar o acesso à saúde dos indígenas da região.

Imagens divulgadas nesta quinta-feira mostram crianças que foram resgatadas com diagnóstico de malária e desnutrição grave, agora recuperadas e sob cuidados na CASAI de Boa Vista (RR), acompanhadas por profissionais do Ministério da Saúde.

Fonte: Brasil 247

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