A pasta fez repasses de cifras milionárias para o combate à doença no Brasil, que bateu recorde de mortes causadas pela enfermidade
O Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, afirmou nesta sexta-feira (26) que, desde o ano passado, está em "constante monitoramento" junto com estados e municípios "quanto ao cenário epidemiológico do Brasil, coordenando uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses". O País bateu recorde de mortes por dengue em 2023. Foram 1.079 óbitos pela doença até o dia 27 de dezembro. Na série histórica divulgada pela pasta, o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022 (1.053 registros). Em seguida ficou 2015 (986 mortes).
A pasta repassou R$ 256 milhões para todo o país. Desse valor, R$ 111,5 milhões foram transferidos no ano passado em parcela única - sendo R$ 39,5 milhões para estados e o Distrito Federal, e R$ 72 milhões para municípios. Também haverá outro repasse, de R$ 144,4 milhões, para ações de vigilância em saúde no Brasil. Em 2023, o ministério qualificou cerca de 12 mil profissionais, entre médicos e enfermeiros, para atuarem no combate à doença.
De acordo com a pasta, "não deixar água parada e estar atento aos locais que podem se tornar criadouros do mosquito em casa é fundamental, já que cerca de 75% dos focos estão dentro dos domicílios brasileiros". O ministério disse ter normalizado os estoques de inseticidas, que estavam em situação crítica desde o início de 2023.
Foram distribuídos 142,5 mil quilos de larvicida; 9,6 mil quilos de adulticida para aplicação residual em pontos estratégicos; e 156,7 mil litros do adulticida para aplicação espacial a Ultra Baixo Volume (UBV). Para 2024, foram realizadas novas aquisições, sendo 400 mil quilos de larvicida e 12,6 mil quilos de adulticida para aplicação residual. Todos os estados estão abastecidos com os insumos.
Público-alvo
A definição de um público-alvo e regiões para a vacinação foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório – 6,5 milhões em 2024. A metodologia utilizada teve como ponto de partida os municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos 10 anos (com população igual ou maior do que cem mil habitantes).
As regiões de saúde nas quais estes municípios estavam incluídos foram selecionadas e ordenadas de acordo com os seguintes critérios: Predominância do sorotipo DENV-2 (dezembro/2023); e o maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 a SE-02/2024).
Fonte: Brasil 247 com informações do Ministério da Saúde
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