Convite a Francisco representa uma tentativa de aproximação entre o chefe de Estado de extrema direita e a principal autoridade da Igreja Católica no mundo
O presidente da Argentina, Javier Milei, convidou nesta quinta-feira (11), por meio de uma carta, o papa Francisco a visitar o país, considerando que sua presença "trará frutos de pacificação e fraternidade para todos os argentinos", que se encontram, segundo ele, "ansiosos para superar divisões e confrontos", informou a agência Télam.
No documento, datado de 8 de janeiro, mas apenas divulgado nesta quinta-feira, Milei também agradeceu à Igreja Católica pela "colaboração" e "ação inestimável no campo social".
"Sua presença e sua mensagem contribuirão para a tão desejada unidade de todos nossos compatriotas e nos proporcionará a força coletiva necessária para preservar nossa paz e trabalhar pela prosperidade e engrandecimento da nossa querida República Argentina", expressou o chefe de Estado na carta, que foi divulgada por meio da conta que o gabinete presidencial possui nas redes sociais.
O convite a Francisco representa uma tentativa de aproximação entre o chefe de Estado de extrema direita e a principal autoridade da Igreja Católica no mundo, após os ataques proferidos pelo ultralibertário durante a campanha eleitoral.
Durante seus atos de campanha eleitoral, Milei afirmou que o papa tem "afinidade com comunistas assassinos" e o chamou de "representante do maligno na terra".
Fonte: Brasil 247
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