Presidente do PT afirmou que o jornalista da Globo contribuiu para a desestabilização da democracia brasileira
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, rebateu os ataques do jornalista Merval Pereira, da Rede Globo, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, afirmando que ele quer agora apagar o seu passado de contribuição para a desestabilização da democracia brasileira.
A declaração vem após Merval voltar a negar, em sua coluna no jornal O Globo, o golpe de Estado de 2016 contra Dilma e insultar a atual presidente do Banco do BRICS.
Os ataques a Dilma são misóginos e não há como negar o golpe, uma vez que não houve crime de responsabilidade de Dilma, afirmou Gleisi em postagem na plataforma social X (antigo Twitter).
Ela também lembrou que Merval idolatrava o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, e não conseguirá apagar o que fez no golpe.
"O negacionismo de Merval e outros é uma desesperada tentativa de apagar o quanto contribuíram, por interesses políticos e econômicos, para a desestabilização das instituições e da democracia em nosso país" , escreveu Gleisi.
Merval Pereira e outros colunistas que apoiaram o golpe contra Dilma e a prisão ilegal de Lula vão passar a vida inteira tentando reescrever a história. Mas não vão conseguir apagar o que fizeram. Outro dia ele tentou igualar a trajetória de Ricardo Lewandowski ao prontuário de Sergio Moro e hoje manipula a volta de Marta Suplicy ao PT, para tentar negar que o impeachment sem crime foi golpe. São falácias negacionistas. Moro, que era tratado como herói, foi julgado parcial e suspeito pelo STF, entre outros seis motivos, por ter virado ministro de Bolsonaro, que ele ajudou a eleger tirando @LulaOficial da eleição de 2018. O impeachment de Dilma, a quem Merval ofende com misoginia, foi um golpe e assim será tratado pela História, porque ela não cometeu crime de responsabilidade nem crime nenhum. O negacionismo de Merval e outros é uma desesperada tentativa de apagar o quanto contribuíram, por interesses políticos e econômicos, para a desestabilização das instituições e da democracia em nosso país.
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