Colunista do jornal O Globo se somou à campanha contra a retomada do desenvolvimento da economia nacional
O jornalista Merval Pereira, do Globo, sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja incluído no inquérito das fake news, capitaneado pelo ministro Alexandre de Moraes, por dizer uma verdade fartamente documentada: a parceria entre a Lava Jato e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
"Ao dizer que a Operação Lava-Jato foi uma 'mancomunação' de juízes e promotores com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Lula poderia ser enquadrado na investigação de fake news coordenada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A Petrobras admitiu sua culpa na cadeia de corrupção e pagou bilhões de dólares aos Estados Unidos como multa, por ser uma empresa com ações na Bolsa de Nova Iorque", escreveu Merval, em sua coluna no Globo.
O que Merval não diz é que este pagamento foi realizado por um governo ilegítimo, o de Michel Temer, que foi consequência de um golpe de estado, o de 2016, apoiado por ele próprio, assim como pelas Organizações Globo. Além disso, o próprio pagamento da multa indica que a Lava Jato atendeu a interesses estadunidenses.
Em um forte discurso no evento de assinatura para a retomada de investimentos na refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), o presidente Lula (PT) desabafou sobre a intensa perseguição que sofreu em seus dois primeiros mandatos. O chefe do Executivo, no entanto, afirmou estar "orgulhoso e alegre" por ter dado a volta por cima e recuperado a dignidade da Petrobrás, dos petroleiros e do povo brasileiro.
Em uma referência à Operação Lava Jato, Lula afirmou que houve uma armação, atendendo a interesses obscuros dos Estados Unidos, para acabar com a Petrobrás e a soberania do Brasil: "a história ainda vai ser contada, porque vocês sabem que muitas vezes demora até séculos para a gente saber da verdade. Mas eu vou dizer uma coisa como presidente da República: tudo que aconteceu neste país foi uma mancomunação entre alguns juízes e procuradores deste país, subordinados ao Departamento de Justiça dos EUA, que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobrás".
Fonte: Brasil 247
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