segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Mensagens obtidas pela PF mostram que assessores de Carlos Bolsonaro pediram informações sigilosas a Ramagem

 Solicitações foram feitas diretamente a Alexandre Ramagem, que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro, por meio de troca de mensagens em aplicativos

Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Renan Olaz/CMRJ)

A Polícia Federal (PF) encontrou evidências de tentativas da equipe ligada ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) de obter informações sigilosas relacionadas a inquéritos envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares.

Segundo a coluna da jornalista Thais Bilenky, do UOL, “as solicitações foram feitas diretamente a Alexandre Ramagem, que foi diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no governo Bolsonaro”. Ainda conforme a reportagem, “as mensagens foram trocadas por WhatsApp. Ramagem respondia diretamente pelo mesmo canal, segundo os investigadores”.

Nesta segunda-feira, a PF conduziu uma operação de busca e apreensão nos endereços do vereador no âmbito de um inquérito que visa esclarecer um suposto esquema de espionagem ilegal da Abin durante o governo Bolsonaro. 

O vereador Carlos Bolsonaro foi o principal alvo da ação. O foco da investigação é a suspeita de que o grupo político ligado ao ex-mandatário se beneficiava de maneira ilegal do aparato de inteligência do Estado para monitorar opositores e criticos da gestão Bolsonaro, além de integrantes do próprio grupo e aliados.

Na semana passada, Ramagem, que atualmente é deputado federal pelo PL, foi alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito das investigações que apuram o escândalo da Abin.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Thais Bilenki, do UOL

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