sábado, 20 de janeiro de 2024

Mais de 50 mil pessoas protestam em Madri contra o genocídio em Gaza

 Protestos ocorreram em mais de 70 cidades e espanhóis cobraram boicote a Israel

Espanhóis protestam contra o genocídio em Gaza (Foto: Sputnik)

Sputnik – Mais de 70 cidades na Espanha registraram protestos neste sábado (20) contra a guerra em curso na Faixa de Gaza, promovida por Israel. Convocados pela Rede Solidária contra a Ocupação da Palestina, os atos reuniram mais de 50 mil pessoas somente em Madri, onde manifestantes portavam faixas pedindo o "fim ao genocídio na Palestina," "justiça," e "S.O.S. Palestina".

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 83% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão desabrigados devido aos bombardeios constantes, e pelo menos 92% vivem em situação de insegurança alimentar.

Os manifestantes acusaram o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocídio, e também criticaram o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, por não tomar medidas para alcançar um cessar-fogo no enclave palestino. Em Bilbao, manifestantes estenderam uma faixa pedindo o "fim ao comércio de armas e às relações com Israel," ao lado de uma grande bandeira palestina.

As mobilizações também ocorreram em Málaga, Toledo, Canárias e outras partes do país, contando com a participação de figuras públicas, como a porta-voz do partido Mais Madrid, Manuela Bergerot, e os deputados Enrique Santiago e Sumar Tesh Sidi. Tesh Sidi destacou nas redes sociais que a "solidariedade política é passar aos fatos e bloquear as relações econômicas, militares e políticas com Israel." Enrique Santiago, por sua vez, pediu aos países da União Europeia que reconheçam o Estado palestino e denunciou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra alvos houthis no Mar Vermelho.

A secretária-geral do partido Podemos, Ione Belarra, acusou Pedro Sánchez de ir contra a vontade da população e denunciou que as autoridades do país estão mais próximas de envolver seu povo em uma guerra contra o Iêmen.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

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