Presidente afirmou que 2024 será "primoroso" e disse que pretende fazer lançamento de programas diante da imprensa especializada em cada tema
Durante o anúncio de que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski será o novo ministro da Justiça e Segurança Pública a partir de 1 de fevereiro, o presidente Lula (PT) fez um balanço do primeiro ano de seu terceiro mandato e falou sobre perspectivas para 2024.
Ele garantiu que a população brasileira "ganha" com a chegada de Lewandowski ao governo e com a ida do ainda ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal: "esse aviso é muito gratificante e coroa o meu primeiro ano de mandato. Eu estou muito feliz com o que aconteceu no primeiro ano de mandato aqui".
O presidente celebrou que o país tenha superado todas as expectativas de crescimento em 2023. "Estou muito feliz porque em janeiro eu fui a Hiroshima e por acaso encontrei com a diretora-geral do FMI, e ela me disse que o Brasil ia estar em uma situação difícil, porque o ano seria difícil e porque o Brasil não iria crescer mais que 0,8%. Eu disse a ela: 'olha, com todo respeito que eu tenho à senhora, a senhora não conhece o Brasil, a senhora não me conhece e o Brasil vai crescer mais do que a senhora está prevendo'. E cresceu".
"Quero dizer a todas as pessoas que estão aqui, da imprensa: quando a gente faz uma análise política e econômica e a gente analisa pesquisa e a gente analisa que tem uma coisa que está difícil de acontecer, não é para a gente ficar transformando aquela pesquisa em uma verdade absoluta. A pesquisa existe para que a gente tenha condições de fazer mudanças de rumo e fazer as coisas acontecerem. Eu não sou um presidente da República que faço um diagnóstico e fico feliz com o diagnóstico. Eu fico feliz quando eu consigo fazer com que sejam colocadas em prática as políticas capazes de mudar e melhorar a situação que foi diagnosticada", complementou.
Lula também adiantou que fará mudanças nos anúncios de programas do governo, que agora contarão com perguntas da "imprensa especializada". "Eu vou marcar um outro café da manhã com a imprensa para discutir temas gerais. E quero dizer para vocês que eu também vou diminuir o lançamento de programas como nós fazemos aqui no Palácio e vamos fazer o programa conversando com a imprensa. Vamos juntar a imprensa especializada, na educação, em economia, em saúde, em transporte, em qualquer assunto, e vamos fazer a apresentação para que vocês possam fazer as perguntas que vocês quiserem".
Por fim, o presidente previu um ano "primoroso" e afirmou que o crescimento do país vai surpreender novamente, com o impacto das políticas públicas de 2023 sendo sentidos ao longo deste ano. "Estou convencido de que vamos ter um outro ano primoroso nesse país. A economia vai crescer mais do que os especialistas estão dizendo. Mas percebam que as coisas estão acontecendo. Se você pegar as coisas que aconteceram este ano você vai analisar que em todas as atividades, em todas as áreas do governo tem investido em 2023 o dobro de dinheiro muitas vezes do que foi investido nos quatro anos passados. E esse dinheiro ainda não chegou na ponta. As políticas não chegaram na ponta. Quando você planta um pé de soja, você joga uma semente, por mais pressa que você tenha, por mais necessidade que você tenha, você vai ter que esperar no mínimo quatro meses para fazer a colheita. Então nós esse ano vamos colher o que nós plantamos em 2023 e vamos plantar novas coisas".
Fonte: Brasil 247
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