sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Lula aposta no aumento do crédito para garantir crescimento mais forte em 2024

 Presidente vê na queda dos juros e na injeção de recursos por meio do aumento do salário mínimo e do pagamento de precatórios um meio para superar as expectativas do mercado

Fernando Haddad e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters | ABr)

O presidente Lula (PT) está intensificando esforços para impulsionar a economia brasileira em 2024, apostando em medidas que visam aumentar o crédito e reduzir os juros. Segundo a coluna do jornalista Valdo Cruz, do G1, Lula “já vem encomendando medidas para fomentar o crédito à sua equipe, que comemorou os bons resultados do Desenrola. Com mais crédito e juros mais baixos, Lula confia em um crescimento que pode surpreender e ficar, novamente, acima das previsões do mercado”. Atualmente, as estimativas para o crescimento da economia neste ano variam entre 1,5% e 2%, sendo esta última uma previsão do próprio Ministério da Fazenda. "Lula quer mais", diz o jornalista. 

Ainda segundo a reportagem, além do impulso no crédito, Lula conta com a injeção de recursos na economia proveniente do aumento do salário mínimo, fixado em R$ 1.412, representando um reajuste de quase 7%, e do pagamento de R$ 95 bilhões de precatórios. Essas iniciativas, somadas, têm o potencial de impulsionar setores-chave da economia, alinhando-se ao crescimento de quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado.


Já de volta a Brasília, Lula tem tarefas urgentes para o mês de janeiro. A escolha do novo ministro da Justiça é uma das prioridades, com a expectativa de uma definição até o dia 15 de janeiro. Embora nenhum nome seja confirmado, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski desponta como um forte candidato. 

A outra pauta é a negociação com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, sobre a tramitação da medida provisória proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), visando elevar a arrecadação por meio da reoneração da folha e do ajuste de compensações.

Fonte: Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário