domingo, 21 de janeiro de 2024

Guerra de Israel contra a Palestina é um fracasso militar. Só 20% do Hamas foi eliminado

 Além disso, o movimento palestino ainda tem munições suficientes para realizar ataques contra Israel por vários meses

Combatentes do Hamas (Foto: REUTERS/IBRAHEEM ABU MUSTAFA)

(Sputnik) - As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) conseguiram eliminar entre 20% e 30% dos combatentes do Hamas, um número muito abaixo do objetivo declarado de Israel de erradicar o movimento que controla a Faixa de Gaza, segundo o Wall Street Journal relatou neste domingo (21), citando estimativas da inteligência dos EUA.

Cerca de 10.000 a 11.000 combatentes do Hamas foram feridos, informou o jornal, acrescentando que as estimativas dos funcionários israelenses excedem esses números. Ao mesmo tempo, funcionários dos EUA colocaram o número de combatentes do Hamas em cerca de 25.000 a 30.000 antes do conflito se intensificar, segundo o relatório.

O movimento palestino ainda tem munições suficientes para realizar ataques contra Israel e as IDF na Faixa de Gaza por vários meses, disse o jornal. O Hamas também está supostamente tentando restaurar suas unidades policiais em vários distritos de Gaza.

Em 7 de outubro de 2023, o movimento palestino Hamas lançou um grande ataque com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, enquanto seus combatentes cruzavam a fronteira, abrindo fogo contra militares e civis. Como resultado, mais de 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras sequestradas, segundo dados oficiais israelenses. Israel fez ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio completo de Gaza e lançou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 25.100 pessoas foram mortas em Gaza até agora como resultado dos ataques israelenses, disseram as autoridades palestinas. 

Em 24 de novembro, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

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