A mobilização surge em resposta à rápida implementação do programa de ajuste, resultando em uma paralisação de 12 horas que afetará todo o país
O presidente argentino, Javier Milei, enfrenta hoje sua primeira greve geral, um desafio significativo apenas 45 dias após assumir o cargo. Convocada pela CGT, juntamente com movimentos sociais, a greve é vista como um teste crucial para o plano econômico libertário do mandato. A concentração principal ocorrerá na Praça do Congresso, onde a pressão recai sobre deputados e senadores para conter as medidas oficiais. A mobilização surge em resposta à rápida implementação do programa de ajuste, resultando em uma paralisação de 12 horas que afetará todo o país. Enquanto isso, a Casa Rosada responde com ameaças e promessas de repressão, incluindo descontos salariais e denúncias judiciais, segundo reportagem do Página 12.
O peronismo na província de Buenos Aires também adere à mobilização, embora a presença do líder do PJ local, Máximo Kirchner, ainda não esteja confirmada. O ex-candidato presidencial Sergio Massa não participará diretamente. Axel Kicillof, governador constantemente criticado por Milei, estará na marcha ao lado de outros líderes municipais.
Na véspera da marcha, o Ministério da Segurança emitiu um comunicado relembrando a vigência do "protocolo antipiquetes". Em meio às tensões, o juiz federal de La Plata, Ernesto Kreplak, ordenou que as autoridades nacionais se abstenham de emitir disposições para filmar ou interceptar pessoas em transportes públicos. As medidas do Executivo contra protestos incluem a ameaça de declarar ilegal a greve e a criação de uma linha para receber denúncias de "extorsões". A resposta dos funcionários públicos foi contundente, afirmando que as ameaças apenas intensificam o plano de luta.
Fonte: Brasil 247 com reportagem do Página 12
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