segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Governo negocia com Centrão para diminuir perseguição bolsonarista ao Ministério da Justiça na Câmara

 Presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, que convocou sistematicamente Flávio Dino para sessão de ataques, vai ser substituído

Bruno Spada/Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados )

A articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer aproveitar a mudança no comando da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para evitar que os ataques sistemáticos dos bolsonaristas e da chamada “bancada da bala” feitos a Flávio Dino - que está deixando o Ministério da Justiça e Segurança Pública para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) - se repitam com Ricardo Lewandowski, que assumirá a pasta no início de fevereiro. 

Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, o deputado Sanderson (PL-RS) deve deixar o comando do colegiado. O PL vai abrir mão do posto para lançar Caroline de Toni à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Nos bastidores, interlocutores do Palácio do Planalto dizem querer um nome ameno para presidir a comissão neste ano, e pretendem negociar junto ao Centrão a indicação de um perfil que não cause tantos problemas a Ricardo Lewandowski. Se o PL, porém, se mantiver no comando da Comissão de Segurança, a ideia é indicar o deputado Alberto Fraga (DF)”, destaca a reportagem. 

A sucessão no colegiado é monitorada de perto pelo governo, uma vez que a bancada da bala possui maioria para aprovar ou rejeitar projetos que impactam diretamente a política de segurança do governo Lula. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna do Estadão

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