Avaliação do Planalto é de que se o governo não participar das negociações da reforma, o Congresso aprovará sua própria versão do projeto, herança do governo Bolsonaro
Diante das movimentações no Congresso Nacional, o governo Lula (PT) está se preparando para negociar uma possível reforma administrativa a partir da retomada dos trabalhos legislativos, prevista para fevereiro. A estratégia visa evitar que o governo seja "atropelado" pelo parlamento na discussão desse tema, segundo Valdo Cruz, do g1.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), manifestou seu interesse em liderar a aprovação da reforma administrativa, encontrando respaldo também no Senado. Assessores do presidente Lula afirmam que, caso o governo não participe ativamente das negociações, o Congresso poderá aprovar sua própria versão da reforma, que atualmente é uma herança da gestão Jair Bolsonaro (PL) e não conta com o apoio do PT.
Ministros do atual governo reconhecem que simplesmente fazer oposição ao texto não será suficiente, dada a composição mais conservadora e liberal do Congresso. A reforma administrativa, que tem amplo apoio no Legislativo, foi adiada em 2023 devido à priorização de temas mais urgentes, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal. A reforma administrativa visa conter os gastos governamentais nas esferas federal, estadual e municipal.
A reforma é vista pelo governo Lula como uma oportunidade para acabar com salários milionários. Propostas nesse sentido já tramitam no Congresso, com o apoio de figuras importantes, como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. A ideia entre aliados de Lula é incorporar o fim dos supersalários no pacote da reforma administrativa.
Fonte: Brasil 247 com informação do jornalista Valdo Cruz, do G1
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