O chefe da Secom repercutiu a pesquisa feita pela FGV, que apontou crescimento da concentração de renda no País
O secretário de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, reforçou nesta quarta-feira (17) que o golpe contra Dilma Rousseff em 2016 aumentou a desigualdade social no Brasil. O chefe da Secom repercutiu a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), que apontou crescimento da concentração de renda no País.
"Vejam o que aconteceu no Brasil desde o golpe em 2016: o preço dos alimentos subiu 52%, voltamos para o Mapa Estrutural da Fome, 78% das famílias se endividaram para conseguir comprar comida, filas se formaram nos açougues para doação de ossos. Mas a renda dos 15 mil mais ricos do país, que representam 0,01% da população, dobrou no período de 2017 a 2022, segundo a FGV. Já a renda de 95% da população cresceu 33% no mesmo período, praticamente só acompanhou a inflação (31%)", escreveu Pimenta na rede social X.
"Hoje fica evidente que quem sofreu um golpe foi o povo brasileiro. Seguimos ao lado do Presidente @LulaOficial na reconstrução do nosso Brasil da igualdade e da oportunidade para todos", acrescentou.
Após o golpe contra Dilma em 2016, Michel Temer colocou em prática uma agenda que resolveu congelar os investimentos públicos, com a PEC do Teto dos Gastos. De acordo com a proposta, o investimento de um ano deveria ficar limitado ao valor investido no ano anterior e somente corrigido pela inflação.
No ano do golpe, tanto pelo Ministério Público como por uma perícia do Senado inocentaram a então chefe de Estado. Atualmente, Dilma é presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como "banco dos Brics" - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Fonte: Brasil 247
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