O Brasil apoiou a ação da África do Sul, que começa a ser julgada hoje na Corte Internacional de Justiça
A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), fez uma declaração contundente em relação à postura do Brasil diante da crise em Gaza, destacando o isolamento do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo de extrema-direita, após a decisão brasileira de apoiar a ação sul-africana contra Israel na Corte Internacional de Justiça contra Israel por genocídio.
"É muito importante o apoio do presidente Lula à ação da África do Sul junto à Corte Internacional de Justiça, contra o genocídio da população palestina pelo governo de Israel. Todo país pode invocar o direito de autodefesa, mas o que ocorre em Gaza é um massacre, uma ação de extermínio de um povo, intolerável pela humanidade. Netanyahu e seu governo de extrema-direita estão a cada dia mais isolados," enfatizou Gleisi Hoffmann.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil respaldou essa posição, emitindo uma nota oficial nesta quarta-feira, anunciando o apoio do país à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Israel por atos genocidas na Palestina.
O presidente Lula, em uma reunião com o embaixador da Palestina em Brasília, condenou os ataques do Hamas, mas ressaltou que tais atos não justificam o uso desproporcional de força por parte de Israel, destacando as alarmantes estatísticas de mortes, desaparecidos e a situação precária da população palestina.
A declaração da deputada Gleisi Hoffmann ecoa a posição do governo brasileiro, que reiterou seu apoio à solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.
A CIJ realizará a primeira audiência sobre o caso na quinta-feira (11), e o Brasil se une a várias nações, incluindo Turquia, Jordânia, Bolívia, Venezuela, Malásia e a Organização dos Países Islâmicos, no respaldo à ação legal da África do Sul contra Israel. Confira a posição de Gleisi:
Fonte: Brasil 247
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