Jornal publicou mais um de seus ataques ao governo, afirmando desta vez que a agenda que vem sendo implementada por Lula 'não foi a que venceu a eleição'
O jornal Estado de S. Paulo publicou mais um de seus editoriais de ataque ao governo Lula (PT) neste sábado (27), desta vez afirmando que a agenda que o Executivo federal vem implementando 'não foi a que venceu a eleição'. A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), rebateu pelo X, antigo Twitter, lembrando que Lula foi eleito para liderar o projeto "que venceu a fome, reduziu a desigualdade e fez do Brasil um país soberano, a sexta economia do mundo".
Já a agenda "do Estado mínimo, da privatização, da concentração de renda e dependência econômica" perdeu nas urnas em 2022, destacou a parlamentar. Tal agenda, lembrou Gleisi, só obteve espaço no Brasil após o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, "para o qual Estadão e seus iguais foram decisivos em todas as etapas. Inclusive a posterior prisão ilegal de Lula, que festejaram como se fosse o fim da história".
O Estadão ainda tenta tornar menor a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro (PL), destacando que o atual presidente "parece ter esquecido que venceu a disputa eleitoral mais acirrada da história por pouco mais de 2 milhões de votos – uma diferença que não chegou a alcançar 2% dos votos válidos". Gleisi também desmontou mais este ataque: "a volta de Lula para salvar o país foi sim a mais dura das eleições. Não por causa de nosso programa, mas pelo descarado abuso da máquina pública, aliado à mentira. Bolsonaro estourou orçamentos, quebrou o governo e atacou a democracia no vale-tudo eleitoral. Deixou de herança um país destruído e uma extrema-direita em permanente ameaça".
A presidente do PT também deixou claro que Lula não foi eleito apenas para tirar Bolsonaro do poder, mas para "governar com um programa de reconstrução e transformação do país. Para fortalecer a democracia combatendo a desigualdade e promovendo crescimento, o que exige sim a responsabilidade do Estado na vida nacional". "Gostem ou não gostem os donos da mídia e seus sócios, Lula representa a vontade popular expressada nas urnas", finalizou.
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