Em pouco mais de três meses, o governo de Benjamin Netanyahu já assassinou mais de 23 mil palestinos e feriu mais de 60 mil, deixando várias crianças mutiladas e sem parentes vivos
O genocídio promovido pelo governo de Israel na Palestina atingiu hoje seu 100º dia com mais de 100 assassinatos comandados impunemente pela administração de Benjamin Netanyahu. Mais de 100 palestinos foram relatados como mortos nas últimas 24 horas, com um ataque de míssil a um edifício residencial em Rafah, acrescentando-se à devastação, segundo relata a Al Jazeera.
Um vídeo lendo o caso de genocídio contra Israel foi divulgado por um grupo de celebridades predominantemente americanas e britânicas, incluindo estrelas do popular programa Game of Thrones. O caso, apresentado pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), busca aumentar a conscientização sobre a situação dos palestinos.
Numa demonstração de solidariedade, os rebeldes Houthi do Iêmen lançaram uma campanha marítima contra navios comerciais no Mar Vermelho, declarando apoio aos palestinos sob cerco israelense. O conflito se intensificou a ponto de crescerem preocupações sobre seu impacto no Oriente Médio.
O Hezbollah, baseado no Líbano, divulgou um vídeo mostrando um ataque a soldados israelenses perto da fronteira, alegando tê-los visado em resposta ao assassinato de um comandante sênior do Hezbollah por Israel.
Protestos contra a guerra eclodiram globalmente, com uma das maiores manifestações pró-palestinas na capital dos EUA, instando o Presidente Joe Biden a interromper o apoio militar a Israel. Enquanto isso, em Tel Aviv, uma manifestação de 24 horas marca 100 dias desde o início do conflito, com apelos à unidade em meio à crescente insatisfação com o manejo do governo da situação.
À medida que as incursões ao amanhecer continuam na Cisjordânia, detenções foram feitas, adicionando complexidade à situação. O impacto da guerra é avassalador, com milhares de vidas perdidas, danos extensos à infraestrutura e uma crise humanitária desastrosa em desenvolvimento.
Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera
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