De modo acaciano, o jornal afirma que "saída de Netanyahu seria melhor"
De maneira uníssona, os três principais jornais da mídia corporativa atacaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por apoiar a ação da África do Sul contra o genocídio que vem sendo promovido pelo estado de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza. Enquanto o Globo insultou o presidente Lula, acusando-o até de fomentar o antissemitismo, e o Estadão afirmou que o Itamaraty foi imprudente, a Folha adotou a linha acaciana e disse que "a saída de Netanyahu seria melhor". "A reação de Israel ao massacre, estupro e sequestro de civis cometido por terroristas do Hamas merece críticas, mas não justifica o abandono da equidistância tradicionalmente abraçada pelo Brasil", escreve o editorialista da Folha.
"Israel bloqueou a chegada de ajuda humanitária nos primeiros dias do contra-ataque. Agora, três meses depois, o grau e a extensão da destruição provocada pelos bombardeios e pela invasão israelense indicam que é hora de cessar fogo. Não é à toa que a opinião pública internacional, de início solidária à reação israelense, vai se tornando cada vez mais refratária à continuidade da operação militar", acrescenta.
"O premiê Binyamin Netanyahu talvez prefira adiar a decisão porque sabe que terá de prestar contas à sociedade israelense uma vez concluída a campanha militar", escreve o editorialista. "A condução da fase da política, que inevitavelmente sucederá a da guerra, será melhor sem Netanyahu no governo", acrescenta.
Fonte: Brasil 247
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