Assim como Globo e Estadão, jornal também mergulhou na campanha contra a aceleração do desenvolvimento econômico
Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Depois de Globo e Estado de S. Paulo iniciarem uma campanha contra o desenvolvimento da economia nacional, tendo como foco a retomada dos investimentos em refino do petróleo brasileiro e de fontes de energia renovável pela Petrobras, para que o Brasil deixe de ser importador de produtos como o diesel, só faltava a Folha de S. Paulo aderir. Não falta mais. Em editorial publicado neste domingo, o jornal paulista mergulhou de cabeça na histeria anti-desenvolvimento.
"Uma característica de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu terceiro mandato é a falta de compromisso com os fatos quando tenta reabilitar fracassos de suas gestões anteriores, sejam obras ou pessoas. Entre os empreendimentos, um dos mais notórios é a desastrosa refinaria Abreu e Lima", escreve o editorialista da Folha, sugerindo que o projeto, que irá empregar 30 mil pessoas e faturar até US$ 100 bilhões por ano devesse ser abandonado.
No editorial, a Folha também desinforma ao negar que a Lava Jato tenha contado com a cooperação estadunidense – o que é público e notório. "Lula foi ao canteiro de obras e se pôs a proferir falsidades, entre elas a risível tese de conspiração estrangeira contra a Petrobras e a velha cantilena do entreguismo de elites subservientes", prossegue o editorialista.
Na sequência, o texto também ataca o ex-ministro Guido Mantega, que entregou os melhores indicadores de crescimento econômico na história recente do Brasil. "É difícil acreditar que Lula e o PT tenham aprendido algo com os erros do passado quando seu governo alimenta abertamente o plano abilolado de conduzir Guido Mantega, o ministro que geriu o colapso econômico de Dilma Rousseff, ao comando da Vale", aponta o texto, que ainda alfineta a ideia de política industrial. "É com ideias como essas que se procura convencer que mais um plano de política industrial, prestes a ser anunciado com subsídios estatais e exigências de conteúdo local, evitará a repetição de desperdícios, favorecimentos e resultados pífios do passado", finaliza.
Fonte: Brasil 247
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