Gilmar Mendes e o então governador do Ceará, Camilo Santana, hoje ministro da Educação, foram espionados. Alexandre de Moraes também já revelou que tinha seus 'passos monitorados'
Integrantes da Polícia Federal envolvidos na operação desta quinta-feira (25) e ouvidos por Daniela Lima, do g1, foram informados de que o aparato da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizado para monitorar e investigar ilegalmente até governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). As suspeitas recaem sobre o então diretor da Abin, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que é alvo da operação nesta quinta.
A Abin teria investido em um monitoramento ilegal do ministro Gilmar Mendes e do ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), atualmente ministro da Educação no governo de Lula (PT). A operação desta quinta, denominada "Vigilância Aproximada", representa um desdobramento da "Primeira Milha", iniciada em outubro de 2023 para investigar o suposto uso criminoso da ferramenta "FirstMile".
Os investigados, que invadiam clandestinamente a rede de telefonia do país para monitorar autoridades públicas e outras pessoas, podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Fonte: Brasil 247 com informações da Daniela Lima, do G1
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