A Associação Islâmica Brasileira e a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) protocolaram na PGR e no Ministério da Justiça um pedido de reconhecimento do crime de genocídio
Conjur - A Associação Islâmica Brasileira e a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) protocolaram na Procuradoria-Geral da República e no Ministério da Justiça um pedido de reconhecimento do crime de genocídio praticado por Israel no confronto com o grupo fundamentalista Hamas.
O documento relata o panorama histórico que envolve o conflito entre Israel e Palestina, citando as mais de 20 mil mortes de palestinos desde o início da última etapa da guerra, deflagrada após ataques do Hamas a Israel, em 7 de outubro do ano passado. Na próxima sexta-feira (26/1), a Corte Internacional de Justiça vai anunciar a primeira decisão no caso em que a África do Sul acusa Israel do crime de genocídio contra a população presa na Faixa de Gaza.
No pedido, os advogados das instituições lembram que o Brasil se comprometeu com determinados tratados internacionais, como o Estatuto de Roma, que afirma que devem ser apuradas as condutas possivelmente genocidas dos Estados que assinaram o documento. O texto ainda menciona os brasileiros que viajaram a Israel para aderir à guerra contra o Hamas.
“É sabido que, por meio do serviço diplomático de Israel, cerca de 180 brasileiros/israelenses embarcaram, em 13 de outubro deste ano (2023), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, rumo a Tel Aviv para lutar na ‘guerra’ vale dizer, podem estar participando ativamente da ‘punição coletiva’ aplicada ao povo palestino, alvo de genocídio. É preciso apurar”, diz o texto.
O texto é assinado pelos advogados Casem Mazloum, Nadir Mazloum, Amir Mazloum, Walid Mazloum, Nasser Judeh e Jamil H. A. Bannura.
Clique aqui para ler o documento.
Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur
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