Para as eleições municipais deste ano, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) adquiriu 220 mil novas urnas eletrônicas. Até o momento, mais
de 175 mil unidades, cerca de 80% do total, já estão prontas e foram entregues
aos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE). A expectativa, segundo a Justiça
Eleitoral, é que a produção dos novos equipamentos seja concluída até o mês que
vem.
Trata-se da
segunda maior compra de urnas eletrônicas. O primeiro lugar permanece com 2020,
quando foram adquiridas 225 mil unidades.
Dentre
as novidades deste ano, destaca-se o processador mais potente, que torna a urna
18 vezes mais rápida que a edição de 2015, por exemplo. Os novos modelos
substituirão as versões de 2009, 2010 e 2011, que já chegaram ao fim do ciclo
de vida útil. Estes equipamentos têm prazo de durabilidade de 10 anos, ou seis
eleições consecutivas.
A Positivo Tecnologia, empresa que venceu a licitação
realizada em 2021, está fazendo a produção por lote. Em maio de 2023, a
organização produziu 246 novas urnas. Em julho, agosto e setembro, foram
fabricados, respectivamente, 4.330, 23.647 e 26.422 equipamentos. A partir de
outubro, o ritmo de produção subiu para 38.929 urnas e em novembro foi para
48.434. Já em dezembro, foram terminados 36.037 novos equipamentos.
Fabricação supervisionada
Uma
equipe de servidores liderada pela Coordenadoria de Tecnologia Eleitoral do
Tribunal Superior Eleitoral (Cotel/TSE) acompanha todo o processo de montagem
da urna. O grupo supervisiona ainda os testes que os equipamentos são
submetidos ainda no galpão da empresa, em Ilhéus, interior da Bahia.
Quando aprovadas nos testes, as urnas recebem as tampas
externas, e são embaladas e identificadas conforme o lote de produção. Depois
disso, há ainda uma auditoria realizada por servidores do Tribunal no local de
fabricação.
Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo
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