O maior deles seria a retomada de políticas protecionistas e de guerras comerciais
Executivos de grandes empresas americanas estão cautelosos com a possível volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Após sua saída da Casa Branca em 2021, a vitória no caucus de Iowa com uma margem de 30 pontos levanta preocupações entre os líderes empresariais sobre o impacto do retorno de Trump. A revista The Economist, em reportagem publicada pelo Estado de S. Paulo, conduziu entrevistas com esses executivos, revelando divisões de opinião em relação ao ex-presidente.
A gestão de Trump durante seu primeiro mandato foi marcada por cortes de impostos financiados por déficits e políticas protecionistas. Enquanto alguns líderes empresariais veem oportunidades na possível volta do ex-presidente, outros expressam alarme diante da incerteza que seu retorno pode trazer aos negócios. A perspectiva de um segundo mandato de Trump levanta preocupações sobre questões econômicas e comerciais.
Fontes indicam que diretores-executivos que apoiam Trump são críticos em relação às políticas propostas pelo atual presidente Joe Biden, especialmente em relação ao aumento de impostos para as empresas e regulamentações mais rígidas. No entanto, analistas apontam que a "Trump-economia" pode não funcionar da mesma maneira devido às mudanças nas condições econômicas desde seu primeiro mandato.
As atuais condições, como a tentativa do Federal Reserve de controlar a inflação e um mercado de trabalho mais apertado, levantam preocupações sobre o impacto de possíveis novos cortes de impostos por parte de Trump. A previsão de aumento do déficit e da dívida também gera apreensão, pois pode levar a um aumento nas taxas de juros, afetando a captação de capital pelas empresas e os encargos da dívida do governo.
Além disso, o texto menciona possíveis riscos como novas restrições comerciais, aumento de tarifas sobre importações da China e políticas anti-imigratórias, que poderiam impactar negativamente as empresas. A imprevisibilidade do comportamento de Trump é destacada como um fator adicional que aumenta a incerteza para os líderes empresariais.
Fonte: Brasil 247 com reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo
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